terça-feira, 16 de agosto de 2011

Resenha de Filme: Marion Cotillard é o Grande Destaque em Piaf - Um Hino ao Amor.

Nascida em Dezembro de 1915, Edith Giovanna Gassion, mais conhecida como Edith Piaf, se tornou, talvez, a maior cantora que a França já teve. Com uma trágica história de vida, ela expressava suas angústias e lamentações em seu canto, de forma comovente e emocionante. Suas músicas eram sempre sinônimo de sucesso, principalmente a clássica "Non, Je Ne Regrette Rien", regravada à exaustão, inclusive por vários artistas brasileiros. Em 2007, sua biografia chegou às telonas na forma de "Piaf - Um Hino ao Amor" (La Môme), estrelado por Marion Cotillard e dirigido por Olivier Dahan. O filme retrata com maestria a vida de Edith Piaf, do seu nascimento à sua morte, em 1963. Passando por sua infância pobre, crescendo em bordéis e circos, usando sua privilegiada voz para poder comer, à oportunidade de gravar um disco. O filme não faz uma releitura da vida de Piaf, o Pequeno Pardal, e sim, retrata de forma correta as perdas, tristezas e amarguras da cantora. A vida de Piaf não foi fácil, e floreá-la seria tirar-lhe o sentimentalismo, presente em cada nota entoada pela diva francesa. Pode muitos considerá-lo apenas mais um dramalhão francês, produzido para emocionar, para levar a platéia às lágrimas. Ao meu ver, entenderá a beleza do filme quem conhecer Edith Piaf de antemão, quem souber apreciar sua música e o requinte de sua voz. A emoção emitida por Piaf é única e poucas cantoras poderiam ser comparadas a ela. O grande mérito do filme é Marion Cotillard. A bela atriz se despiu de toda vaidade para interpretar a personagem título, o que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz, merecidamente. Nomes como Sylvie Testud e Clotilde Courau abrilhantam ainda mais o elenco. Piaf - Um Hino ao Amor é, sem dúvida, uma obra emocionante, triste, mas deliciosamente perfeita.

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