quarta-feira, 11 de julho de 2012

Um Pedaço do Céu com Notas de Arte, Sabores e Surpresas. Eu Vos Apresento: Inhotim.

Gosta de viajar, comer bem? Se encantar pela natureza e pelas belezas criadas por Deus e pelo Homem, se surpreendendo a cada passo? Gosta de respirar ar puro? Agora imagina tudo isso em um mesmo lugar com direito a um Jardim Botânico com o maior número de espécies de plantas vivas entre os jardins botânicos do Brasil (são mais de 4200 espécies), um acervo de arte contemporânea que reúne cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de diferentes países, além de restaurantes, bares, pizzarias e cafés que oferecem em seus espaços sofisticados e acolhedores os mais diferentes e inigualáveis sabores. Sim, esse lugar existe e não poderia ficar em outro lugar a não ser no belíssimo Estado de Minas Gerais, na cidade de Brumadinho, a 50 km da capital Belo Horizonte. Sejam todos bem vindos a Inhotim. Idealizado pelo empresário Bernardo Paz na década de 80, o espaço que era privado na época, foi se transformando ao longo dos anos até que em 2002 se tornou o Instituto Cultural Inhotim. Além de receber um incremento em seu acervo botânico (destaque para os geniais pitácos de Burle Marx que contribuíram para o projeto paisagístico inicial, em 84) foram construídas edificações que hoje abrigam instalações artísticas como "Desvio Para o Vermelho" e "Através" de Cildo Meireles, "True Rouge" do pernambucano Tunga, "La Intimidad de La Luz en St. Ives" do argentino Victor Grippo e "Máquina do Mundo" de Laura Vinci. Espalhadas pelos belíssimos jardins do Instituto nos surpreendemos com obras de Edgard de Souza, Yayoi Kusama, Simon Starling, Jarbas Lopes e de outros grandes artistas. Destaco aqui a instalação permanente de Hélio Oticica, "Penetrável Mágic Square #5", cartão postal de Inhotim. E para quem gosta de experimentar novas sensações não pode deixar de visitar a obra de Olafur Eliassom, "By Means of a Sudden Intuitive Realization", uma combinação de elementos que despertam a curiosidade e instabilidade visual, causados pela luz estroboscópica e pelo jato d'água que estão abrigados em um iglu branco feito de fibras de vidro. Natureza, arte contemporânea e gastronomia. É ou não um pedaço do céu?

Coluna assinada por Ludimila Marinho.

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