quinta-feira, 18 de abril de 2013

Divulgada a lista de selecionados para Cannes

A curadoria  de Cannes divulgou hoje os selecionados para a edição do festivel desse ano. Confira abaixo:



Filmes da mostra competitiva
"Only God Forgives", de Nicolas Winding Refn
"Borgman", de Alex Van Warmerdan
"Behind the Candelabra", de Steven Soderbergh
"La Grande Bellezza", de Paolo Sorrentino
"Jeune et Jolie", de François Ozon
"Nebraska", de Alexander Payne
"La Venus a la Fourrure", de Roman Polanski
"Soshite Chichi ni Naru", de Kore-Eda Hirokazu
"La Vie D'Adele", de Abdellatif Kechiche
"Wara No Tate", de Takashi Miike
"Le Passe", de Asghar Farhadi
"The Immigrant", de James Gray
"Grisgris", de Mahamat-Saleh Haroun
"Tian Zhu Ding", de Jia Zhangke
"Inside Llewyn Davis", de Ethan Coen, Joel Coen
"Michael Kohlhaas", de Arnaud Despallieres
"Jimmy P.", de Arnaud Desplechin
"Heli", de Amat Escalante
"Un Chateau en Italie", de Valeria Bruni-Tedeschi
Seleção Un Certain Regard
"Omar", de Hany Abu-Assad
"Death March", de Adolfo Alix Jr.
"Fruitvale Station", de Ryan Coogler
"Les Salauds", de Claire Denis
"Norte, Hangganan NG Kasaysayan", de Lav Diaz
"As I Lay Dying", de James Franco
"Miele", de Valeria Golino
"L'inconnu du Lac", de Alain Guiraudie
"Bends", de Flora Lau
"L'Image Manquante", de Rithy Panh
"La Jaula de Oro", de Diego Quemada-Diez
"Anonymous", de Mohammad Rasoulof
"Sarah Préferè La Course", de Chloé Robichaud
"Grand Central", de Rebecca Zlotowski
Séance de minuit
"Monsoon Shootout", d Amit Kumar
"Blind Detective", de Jeohnnie To
Homenagem a Jerry Lewis
"Max Rose", de Daniel Noah
Sessão especial
"Muhammad Ali's Greatest Flight", de Stephen Frears
"Stop Top The Pounding Heart", de Roberto Minervini
"Week End of a Champion", de Roman Polanski
"Seduced and Abandoned", de James Toback
"Otdat Konci", de Taisia Igumentseva
O filme de abertura
Já tinha sido divulgado The Great Gatsby, versão do diretor Baz Luhrmann (Australia, Moulin Rouge) para o livro homônimo de F. Scott Fitzgerald. No elenco estão Leonardo DiCaprio, Carey Mulligan e Tobey Maguire. Não é a primeira vez que o clássico da literatura norte-americana é transportada para os cinemas, mas dessa vez a história será apresentada em 3D. Luhrmann é um diretor conhecido por acertar ou errar em demasia em suas produções. 
Participação Brasileira 
Esse ano o Brasil participará do festival com dois curtas-metragens no evento paralelo "Court Métrage - Short Film Corner", são eles: O Florista e Algumas Mortes.
Mestra de Cerimônia e Presidente do Júri
A atriz francesa Audrey Tautou -- a eterna Amelie Poulain -- será a mestra das cerimônias de abertura e de encerramento, onde será entregue os prêmios aos agraciados pelo júri, que esse ano será presidido por Steven Spielberg. 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Especial Festival de Cannes

  O Festival de Cinema mais aguardado do mundo está prestes a começar! E é claro que o Esfinge Cultural não vai ficar de fora. 
  Não, leitores, não teremos um repórter na França para cobrir o festival, mas a partir de amanhã vamos começar a postar uma série de textos sobre o festival de cinema mais midiático e glamouroso do planeta. 
  Começaremos com a lista oficial dos filmes selecionados, que a curadoria do festival apresenta amanhã. Na semana seguinte, falaremos um pouco sobre a participação do Brasil no festival e, depois disso, bem, é surpresa. Até amanhã! 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Resenha de disco: The Emancipation of Mimi, o melhor disco de Mariah Carey na década 00


Aposto uma pequena fortuna (que eu não tenho, aliás) que alguns leitores do Esfinge estão coçando suas cabeças e pensando: “Sério mesmo que ele vai falar bem de um disco de... Mariah Carey?” Ora leitores, why not?
Só existem duas explicações plausíveis para MC ser amada e odiada em igual medida desde os anos 90 e continuar no showbizz há mais de duas décadas: ou ela é uma grande marqueteira, ou algum talento ela tem, mesmo que hoje ele não seja tão vigoroso quanto fora antes. Eu prefiro acreditar na segunda opção.
Quem prestar atenção na voz de Mariah em suas primeiras gravações ouvirá algo que dificilmente se encontrará em outra cantora: vozeirão daquele, poucas tiveram. Além é claro, de um talento para levar para uma massa branca uma música genuinamente negra, lembrando que estamos no contexto norte-americano, e lá a segregação racial é bem mais latente e evidente do que em nosso país.
Infelizmente, Mariah não escapou ao passar do tempo: sua voz já não é a mesma, o gosto do público também não e a cantora teve que ceder à cartilha da mulher-objeto, de canções insinuantes, que obviamente não combinam com seu perfil físico. Lembro-me de ouvir ou ler em algum lugar alguém dizendo que ela não precisa mostrar tanto o corpo, ela tem voz, e com aquela voz, já era suficiente.
Um dos fatores que (talvez) diminuíram sua credibilidade foi sua excessiva "sexualização", mas também a perda de capacidade vocal. Nesse cenário – que inclui uma série de discos fracos e desinteressantes –, Mariah  acabou surpreendendo em 2005 com um The Emancipation of Mimi, um álbum que não fugia à regra da mulher-gostosa, mas que trazia algum frescor para esse contexto e que, pelo menos, não soava forçado.
Sua voz não está maravilhosa como já esteve, os temas podem até ser repetidos, mas The Emancipation é gostoso de ouvir, soa honesto e, digamos, menos vulgar (ou cafona). Carey se afasta levemente do hip-hop, flerta com suas origens e faz gol. Stay the Night, One and Only e Joy Ride foram feitas para ouvir no repeat. E até a “feita-pra-balada” It’s like That agrada.
Para aqueles que ainda rejeitam, odeiam e execram a cantora, ouçam então o seu MTV Unplugged, que só peca em ser tão curtinho: na gravação de 1992 sua voz está límpida e ela canta a plenos pulmões.
Deem uma chance a Mariah, se não vale respeita-la pelo que canta – e como canta – hoje, não dá pra negar o que (e como) ela já cantou.

domingo, 7 de abril de 2013

Cat Power confirma shows no Brasil

   Segundo o blog musical Tenho Mais Discos que Amigos, a cantora Chan Marshall - mais conhecida como Cat Power, está fazendo as malas para vir ao Brasil: ela se apresenta em maio no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Recife.
    A cantorna está divulgando mundialmente seu mais recente trabalho, Sun, no qual Marshall deixou de lado a sonoridade soul e investiou em um álbum mais rockeiro e com pitadas eletrônicas. 
  De acordo com o blog, os shows acontecem dia 18, no Circo Voador (RJ), dia 19, no Catamaran (Recife) e no dia 21, no Cine Joia (SP). Os ingressos para as capitais paulista e fluminense começaram dia 04. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Resenha de filme: O Brilho de Isabelle Huppert em Copacabana


Copacabana, filme francês do diretor Marc Fitoussi lançado em 2010, embora a princípio  pareça um filme Cult menor, sobre uma mãe desajustada que tenta se encaixar no mundo depois que recebe a notícia do casamento de sua filha única, na verdade é um grande feito cinematográfico.
Voltando à sinopse, Copacabana gira em torno de Babou (Isabelle Huppert), uma mulher de meia idade que vive deslocada do mundo, como um peixe fora d’água, sem conseguir um emprego fixo e estabilidade financeira e emocional.  Devido às convenções sociais, Babou é desacreditada por todos a sua volta, que não entendem sua estilo de vida livre e descompromissado. Mas as coisas mudam quando sua única filha decide se casar – e cumprir com as exigências sociais estabelecidas – e decide não convida-la para a cerimônia. Em busca de conquistar a  credibilidade perante a filha e a família de seu noivo, Babou parte para o norte da França para trabalhar como vendedora e poder provar que, finalmente, "amadureceu".
Olhando superficialmente, Copacabana trata de temas que já há muitos anos fazem parte do universo do cinema de autor – relações familiares, conflitos gerados por padrões sociais não atingidos, inadequação, entre outros. Porém, um olhar mais atento permite enxergar como Fitoussi escapa de uma abordagem rasteira ao “apagar-se” e colocar o filme nas mãos de Huppert.
Quem assiste ao filme percebe que não há mais nada nem ninguém ali além de Isabelle Huppert: o diretor filma sua estrela, seu jogo de cena, suas nuances, tudo no tempo da atriz e de sua personagem. Trilha sonora, coadjuvantes, diálogos, tudo, absolutamente tudo é mero artifício para fazer Isabelle brilhar como Babou. E ela consegue.
E é justamente o talento de Huppert que segura o filme: sua Babou é tão rica que em momentos você a ama e em outros, a detesta. Isabelle soube como construir uma personagem cativante e incômoda de tanto que ela se parece conosco. Quem assiste Copacabana tem certeza de que Babou é real e que a conhece de algum lugar.
Enfim, é filme despretensioso que cativa, emociona, diverte e que a gente nunca mais esquece.

Em tempo: o filme chama-se Copacabana pois o grande sonho da vida de Babou é conhecer o Rio de Janeiro. Ela é apaixonada por nossa cultura. Devido a isso a grande maioria das músicas que compõem a trilha sonora do filme são brasileiras. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Divulgado o cartaz de Cannes 2013

Foi divulgado na semana passada o cartaz do festival de Cannes 2013. Na foto de 1963, Paul Newman beija sua esposa Joanne Woodward, durante as filmagens de Amor Daquele Jeito. Essa á uma singela homenagem do Festival para Newman, falecido em 2008.